A devoção ao Santíssimo Salvador em nossa Campos dos Goytacazes teve início na primeira metade do século XVII. A primeira igreja foi feita por iniciativa de moradores e não pelo Donatário Visconde de Asseca, conforme demonstram documentos disponíveis e divulgados na internet.
A inauguração em dezembro último da bela imagem do Santíssimo Salvador no ponto central do trevo da BR-101, próximo ao Shopping Estrada, revela o compromisso do Poder Público Municipal com a mentalidade religiosa dominante em nossa região. Revela também o discernimento da elite política do vínculo de nossa alma católica com os fundadores de nossa vocação religiosa. A inauguração se deu durante os festejos do ultimo Natal, passando despercebido para um ou outro segmento da sociedade, devido a correria do período natalino, quando fatos importantes passam despercebidos.
Uma ameaça pesa contra belas iniciativas como esta. No texto original do PNDH-3, alterado pelo Decreto nº 7.177, de 12 de maio de 2010, constava o impedimento a “ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União”. Por pressão da opinião publica foi revogado este item. Mas o espírito da ideologia marxista de ódio à religião permanece no texto do PNDH-3. Uma revogação meramente periférica dentro do conjunto anticristão do Programa de Governo do PT. Quando o PNDH-3 diz que visa “instituir mecanismos que assegurem o livre exercício das diversas práticas religiosas”, fica claro a intenção de ter a Igreja vigiada pelo Estado, pois hoje, sem estes “mecanismos”, o livre exercício está assegurado por disposição da Constituição Federal. Nossos direitos fundamentais ficam ameaçados com estes novos “mecanismos” de “liberdade religiosa” devido ao espírito anticristão no conjunto da obra politica anunciada pelo Governo.
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