terça-feira, 19 de abril de 2011

QUEM LANÇA AS MODAS?



MODA E REVOLUÇÃO CULTURAL.


Moda ou decadência?
Quem se deixa ser tocado por baratas, besouros e outros insetos que transmitem doenças, o faz por prazer ou há uma sociedade do horror que impõe este comportamento?
As modas surgem espontaneamente ou são impostas? Quem lança as novas tendências? Aquele que adere ao feio, ao ruim, ao amargo, aderirá a quê na próxima etapa do processo de decadência? Esta Revolução Cultural é uma ruptura com o modelo de sociedade cristã. Esta Revolução de natureza  ideológica tem origem no marxismo? Seria nova etapa do modelo comunista? A dialética marxista prevê que o processo não tem fim.  Estaria em gestação uma nova etapa de Revolução Cultural (que incluiria modas mais ousadas)? A adesão do jovem a este modelo de Revolução Cultural é ideológica ou é submissão a esta nova forma de escravidão?   



QUEM LANÇA AS MODAS?
 Ensina o Dr. Pl ínio Correa de Oliveira que o processo de Revolução se prolonga e se desdobra em todas as potências da alma, em todos os campos da cultura, em todos os domínios da ação do homem.[1] Daí a necessidade de manter um olhar interrogativo sobre o noticiário e tentar interpretar o modo como operam as etapas do processo.
Os brasileiros são pessoas intuitivas e se interrogam quando observam. Neste sentido se perguntam se existe algum efeito nivelador e igualitário no uso do blue jeans[2].  A atual imoralidade nos trajes femininos e a degradação no traje masculino são impulsionados por propagadores pagos colocados nas ruas?[3]
Perguntas neste sentido me fizeram deparar com o artigo  “É aqui que as modas nascem” de Erika Palomino na Revista Moda & Estilo, edição especial de Veja em maio de 2005.[4] 
Diz a Jornalista Erika Palomino que “engana-se quem pensa que os estilistas se trancam numa sala para se inspirar. Pelo contrário: eles olham para a rua, que é o berço de tudo”.  
Os estilistas e os(as) modelos estão entre os profissionais mais bem pagos do mundo. Eles atuam nas passarelas.  São pagos para vender idéias e tendências, não para vender produtos.  “Os desfiles vendem idéias explicitas do que vai parar nas ruas de forma contida”.[5]
Continua Erika Palomino: Onde começa a moda? Quem usa primeiro as peças mais diferentes, quem são os precursores das idéias que depois serão adotadas por todos – ou por muitos? Não são, isso é certo, os estilistas, do alto das passarelas. Nem as revistas especializadas. As ruas é que mandam, e nelas alguns personagens funcionam como lançadores de tendências e modismos. Não são famosos, necessariamente, mas é um tipo de gente que, dentro de seu grupo, tem carisma e personalidade suficientes para inventar e ser copiado”.
Aqui atua a intuição  do brasileiro: se modelos e estilistas são pagos para vender idéias, porque os personagens lançadores de tendências e modismos nas ruas atuariam gratuitamente?
A imoralidade, o efeito nivelador e igualitário das modas são impostos a uma opinião publica que enquanto  massa inerte se move por ação de um agente externo, conforme ensina a Igreja na pena do Papa Pio XII. A Revolução tem como a sua mais potente força propulsora, o dinamismo das paixões humanas e aí se encontra o empenho em desfigurar uma opinião publica que em sua maioria se declara católica. 
Revolução  nos costumes, Revolução na cultura.



[1] OLIVEIRA,Plinio Corrêa, Revolução e Contra-Revolução, Artpress Ind Grafica Editora Ltda, 2009, pg 20.  
[2] Revista Catolicismo, fevereiro de 2010, pg 20. 
[3] Revista Catolicismo, março de 2011, pg 39.
[5] MORITZ, Fabiana, Revista Criativa, Editora Globo, Março de 2008, pg 19.  

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