MODA E REVOLUÇÃO CULTURAL.
Moda ou decadência? | Quem se deixa ser tocado por baratas, besouros e outros insetos que transmitem doenças, o faz por prazer ou há uma sociedade do horror que impõe este comportamento? |
As modas surgem espontaneamente ou são impostas? Quem lança as novas tendências? Aquele que adere ao feio, ao ruim, ao amargo, aderirá a quê na próxima etapa do processo de decadência? Esta Revolução Cultural é uma ruptura com o modelo de sociedade cristã. Esta Revolução de natureza ideológica tem origem no marxismo? Seria nova etapa do modelo comunista? A dialética marxista prevê que o processo não tem fim. Estaria em gestação uma nova etapa de Revolução Cultural (que incluiria modas mais ousadas)? A adesão do jovem a este modelo de Revolução Cultural é ideológica ou é submissão a esta nova forma de escravidão? |
QUEM LANÇA AS MODAS?
Ensina o Dr. Pl ínio Correa de Oliveira que o processo de Revolução se prolonga e se desdobra em todas as potências da alma, em todos os campos da cultura, em todos os domínios da ação do homem.[1] Daí a necessidade de manter um olhar interrogativo sobre o noticiário e tentar interpretar o modo como operam as etapas do processo.
Os brasileiros são pessoas intuitivas e se interrogam quando observam. Neste sentido se perguntam se existe algum efeito nivelador e igualitário no uso do blue jeans[2]. A atual imoralidade nos trajes femininos e a degradação no traje masculino são impulsionados por propagadores pagos colocados nas ruas?[3]
Perguntas neste sentido me fizeram deparar com o artigo “É aqui que as modas nascem” de Erika Palomino na Revista Moda & Estilo, edição especial de Veja em maio de 2005.[4]
Diz a Jornalista Erika Palomino que “engana-se quem pensa que os estilistas se trancam numa sala para se inspirar. Pelo contrário: eles olham para a rua, que é o berço de tudo”.
Os estilistas e os(as) modelos estão entre os profissionais mais bem pagos do mundo. Eles atuam nas passarelas. São pagos para vender idéias e tendências, não para vender produtos. “Os desfiles vendem idéias explicitas do que vai parar nas ruas de forma contida”.[5]
Continua Erika Palomino: “Onde começa a moda? Quem usa primeiro as peças mais diferentes, quem são os precursores das idéias que depois serão adotadas por todos – ou por muitos? Não são, isso é certo, os estilistas, do alto das passarelas. Nem as revistas especializadas. As ruas é que mandam, e nelas alguns personagens funcionam como lançadores de tendências e modismos. Não são famosos, necessariamente, mas é um tipo de gente que, dentro de seu grupo, tem carisma e personalidade suficientes para inventar e ser copiado”.
Aqui atua a intuição do brasileiro: se modelos e estilistas são pagos para vender idéias, porque os personagens lançadores de tendências e modismos nas ruas atuariam gratuitamente?
A imoralidade, o efeito nivelador e igualitário das modas são impostos a uma opinião publica que enquanto massa inerte se move por ação de um agente externo, conforme ensina a Igreja na pena do Papa Pio XII. A Revolução tem como a sua mais potente força propulsora, o dinamismo das paixões humanas e aí se encontra o empenho em desfigurar uma opinião publica que em sua maioria se declara católica.
Revolução nos costumes, Revolução na cultura.
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